De
véspera
onde
a roupa cintada ainda serve
depois
dos engodos pueris
depois
das ruas malquistas.
Congraço
as teias ainda húmidas
no
tojo recolhido nos montes altos
e
dedico ao devir páginas e páginas
ousadas
pretensiosas
(talvez)
silenciosas.
Sorrio
ao chão que os pés abraçam:
dizem
que é fruição que não se abjura
ou
talvez
os
deuses irados mutilem o tempo
em sua serventia.
Dizem
que
devemos respeito às divindades
aos
cultores de uma ordem estabelecida
ao
mar ameno por onde nos é dado marear.
Não
dizem
que
capitulamos no
imperativo respeito
sem direito a interrogações
sob
a mácula da admoestação temerosa
e
da humilhação por dissidência
sujeita a vitupério.
Eu
quero
que
as vésperas sejam faustosas
que
delas verta o doce vinho
sobre
cálices formidáveis
que
nelas se deitem os tumultos todos
sem
direito a repristinação.
Quero
que
das vésperas se soerguem
os
rudimentos inteiros
e
por dentro do tempo vivido
se
junte sob os pés a personificação perfeita
que
sobrepuja os contratempos.
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