Abotoo o sono,
ancorado às
promessas diuturnas,
arranco aos
ossos a matéria centrípeta
e alinho com o
caudal do dia.
As raízes secas
corroem o ar húmido
a destempo
e não se sabe
quando chega o
entardecer.
De memória, tenho
nos bolsos
o tesouro datado
o frio por
dentro do Verão
o ronronar de um
gato
o rio nascente
e o apetite ávido
pelas paisagens
onde cresce o
desejo pelo mundo.
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