À razão
dos penhores
desarbitrados
no emaranhado
das algas evanescentes
componho arestas
vivas nas margens
desocupando os
diademas.
Os vultos
trazem a
tiracolo uma coreografia.
Armazéns desabitados
emprestam refúgio
noturno
contra o marasmo
das palavras repetidas
contra as
profundezas lamacentas
de onde não se
extrai riqueza.
Sim
noto o clamor
quando o ruído
emparedado dos banais
chama pela
inspirada verbena.
Cingidos ao alto
pelo alto que se
tenha
os desamores são
mote alheio.
À razão
dos diademas que
trouxe a mim.
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