Pele lavada
que demanda congosta
na ímpia desconstrução banal
deita-se nua
sob o efeito da lua empedernida
na estufa maior
no jardim da transumância.
As palavras dedilhadas com vagar
(pois no oráculo do tempo
o vagar ganhou um trono)
desenham-se na planície do corpo
percorrendo sua alvura imperial
como se o corpo
estivesse à espera de ser caiado.
Um astuto arco-íris
embebido nos poros
mapa prístino da
peregrinação andada
numa iridescência inflamada
arrefecido na tinta permanente.
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