Arregaço as
mangas
contra as facas
de veludo
cantadas pelos
trovadores do medo.
Estilhaço os
copos
contra os
vetustos alardes
declamados por
revolucionários imberbes.
Voo por cima do
céu
contra o opróbrio
anestesiado
versado por
doutrinadores sem escrúpulos.
Arranho as matas
contra o povaréu
ilustre
ensimesmado nos
seus tronos de cristal.
Insubordino as
palavras
contra os importantes
tacanhos
ufanos em sua
estultícia ímpar.
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