Caminhava sobre
arame farpado
no bocal de um
precipício
apalavrado.
A cofragem nua
mostrava,
às escâncaras,
o desfastio da
vertigem assinalada.
Não aprendia:
tantas as vezes
de despedaçar
estrepitoso
depois de si
apenas estilhaços
e nem uma única vez
de lágrimas transfiguradas
cor.
Nas margens da
loucura
mantinha a lucidez
improvável
uma âncora invisível,
sem matéria,
o desembaraço
das respostas
a volumetria dal
atividade ociosa
os costumes sem
cais
em anéis
fortuitos
e estrofes
desalinhadas.
Era tutor de um
caos organizado
e pretendia-se
noivo do descompromisso
em teias usadas vezes
sem conta
em livros
empoeirados resgatados da inércia.
Ou
era apenas a
rebeldia
uma parecença
com rebeldia
convencido de um
palco que não era seu.
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