Os
frutos maduros
inclinados
sobre a mesa
servem-se
sobre o abrigado olhar.
Um
aspirador magro
dentro
da bacia da farinha azeda
cozinha
os profetas variegados
os
demenciais espíritos treslidos
sem
âncora para a colheita.
Piores
as comendas
as
comendas ungidas pela ferrugem
da
ultrajada confraria
onde
repousam,
ao
alto,
os
endemoninhados celtas bastardos.
Oxalá,
os
pontos atilados no céu burocrático
não
desfizessem os sonhos
não
desmentissem as ilusões;
oxalá
não
fossem teares envelhecidos
senescentes
servis
na sua usura.
Pois
são
sonhos
e ilusões
redutos
onde proibida é a entrada
aos
vendilhões
aos
acrobatas do medo
aos
lacraus da incultura.
Batem
à porta.
Oxalá
pudessem
cruzar-se os dedos.
Mas
não há superstição que chegue.
(Temos
medo
que
sejam os ladrões dos sonhos?)
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