Calcado
o tojo saliente
caminho
adestrado
sem
suplício.
As
cordas gastas
deixaram
os braços sem medo
e
os animais que pastoreiam
conferem
o sumo da liberdade.
Não
são os grandes penedos
as
incrustações do sol crestado
o
vento furtivo
a
noite ao longe
que
prestam o embaraço do tempo:
vivas
as vozes
o
sal ungido sobre o corpo gelado
e
as portas que se descerram
no
triunvirato do amanhã:
entrega
totalidade
singeleza.
Nos
estimados planos atrás
sem
chaves com cabimento
devia
ao futuro os braços erguidos
e
as palavras cingidas à janela estriada.
As
fronteiras fechadas
não
deixam ver o mar composto.
Antes
mergulhar nos interstícios das palavras
desenhá-las
com tinta da china
dar-lhes
o amparo que precisem.
De
hoje para amanhã
talvez
venham
a ser precisas.
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