O amor
fábrica de
cumplicidade
fervendo na
erupção dos sentidos
um amor
sino centrípeto
na casa
combustão
em degelo noturno.
O amor
às nossas
mãos
na entrega
ímpar
em
empolgantes coreografias
com a lua
por testemunha
na varanda
sobranceira ao palco do mundo.
O amor
sereno
o amor
insubmisso
o amor
matricial
deixando às
estrofes seu hino
deixando ao
desejo sua estirpe
deixando à
uníssona voz seu lacre.
O amor fértil
o amor sem
algemas
o amor
semente
multiplicando
por mil
a colheita
que vem às mãos
na sagração
do dia.
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