Uma voz
sem nome
na floresta
fria
murmúrio incessante.
A solidão
composta
no inviável
sacrifício
entre árvores
altas.
O rio
sussurra segredos
escondido no
fundo vale
torna-se bússola
restante.
Do labirinto
gutural
o sangue
enregelado
e o medo
por companhia.
As bandeiras
ausentes
desaprovam
os vasos vazios
e a música
cicia-se no remoto.
Se há
limites por desafio
fronteiras
hasteadas
convoco a
clepsidra árabe.
Muito ao
longe
cantorias num
minarete
páginas abertas
com avidez.
No muro
sombrio
um frágil
véu levita sobre o chão
e eu
aprendo com os arbustos.
Não choro
por secas
as lágrimas
nem por
sua serventia.
Outrora houve
embaraços
sobressaltos
em noites contínuas
vontade de
capitular.
Outrora é
pretérito
e as vozes
audíveis
não são
miragem.
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