Do nome
sem paradeiro:
a antítese
da noite
no inventário
dos tutores da cidade
em novelos
acamados na janela propositada.
Cuidados os
degraus
o improvável
ganho dispara na sombra
e sei dos
nomes sem paradeiro.
Estamos em
piloto automático:
sabemos
que do tudo
sabemos nada.
Por isso
piloto automático.
As cortinas
entreabertas cobrem a poeira
e o olhar
não se cansa
não adia o
sufrágio nos socalcos estimados
nem se
amedronta
com os
estilhaços prometidos.
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