A
corda sem água
abraça
os pastores.
Na
cumeeira da onda
medram
flores exaltadas.
O
coldre sem mãos
é provimento
da pólvora seca.
Nos
arbustos hostis
mel
desenhando um sortilégio.
A
cura estudada
nos
néctares matinais.
Na
saia gasta
uma
poeira nómada.
O
estridente trovão
na
clareira sem mapa.
No
porão inundado
o sangue
da tempestade.
Os
vitrais desenhados
na
controversa espada sem bainha.
Vilões
denodados
terçam
contra a bondade inata.
Lenços
noturnos
vogam
na combustão das palavras.
Na
demissão arrefecida
o
desejo em forma de segredo.
A
garrafa no sopro da maresia
em mundos
inteiros à mercê no areal.
A
madeira estouvada
e o
bando sem quartel.
O
colo carregado
na
prolixa sensibilidade.
O
embaraço encomendado
na singular
loucura.
Um
grito à espera
do
mote vencido.
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