Abraça-se
o manto denso na cumeeira
e
alvitra-se a proeza
que
braços tão altos se elevam
sem
medo de alcantilado promontório
sem
tergiversar na vertigem.
Como
se estivesse alado
e,
todavia, as asas disfarçadas na ambição,
faz
de alpinista
não
se atemoriza com os degraus embaciados
nem
com o musgo embebido nas rochas.
O
manto galopa a serrania
ao
início invisível
ganha
espessura com o que traz agarrado às mãos
e o
manancial que veio adejando
desde
o vale onde se fez nascituro.
Deita-se
na encumeada
refrescando
os sentidos
na cor baça que a empareda.
O
sol,
naquela
encumeada deixado murcho,
nada
pode com suas bravas forças
contra
a investida da nuvem tresmalhada.
Assim
se ensine às criancinhas:
pequenos
corpos
transfiguram-se
grandes espíritos.
Assim
impere a vontade.
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