Com gesso
esculpi as mãos maestras
e no poço outonal
amestrei o suor
o mítico ocaso sobranceiro
à vontade.
No tira-teimas
a escultura pedia cor
e eu não sabia das tinturas à espera.
Não faz mal.
O improvável estuque
matéria pobre em fazenda rica
cuidou de ser cimento
vagando os espaços vazios.
A escultura tomou forma.
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