O sal sujo
na lombada das frases
vívido rumor desembainhado.
Costuram-se as bocas fartas
à mercê
da mentira idolatrada pelo rumor.
O sono sem espinhos
aconselha a irrelevância do rumor.
Mal se recomponha o dia
e as traves sejam mestras
das paredes que abjuram logros
(pois os logros
são a rebelião que não tem valimento
a insubmissão fraudulenta
um levantamento contra as páginas brancas)
aos eixos voltam as coisas
dantes descompostas.
Sujo
é o sal do rumor
à força metido na boca de seus fautores.
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