As
mangas arregaçadas limpam o norte
das
cotovias tontas que esvoaçam rentes.
Deixei
que a árvore se sentasse ao meu colo
desde
que duvidei que as nuvens fossem água.
As
margens acossadas de um rio
suportam
os pesares contristados e nulos.
Depois
da noite clara
açambarquei
as fogueiras acesas em meu manto.
Convoquei
os
sacerdotes evidentes
os
mágicos sem eira
os
cães famintos
os
mendigos serenados em sua humildade
as
avenidas largas e vazias de gente
sem
esquecer
os
tribunícios loquazes
os
preguiçosos peritos
os
pássaros das ilhas amaciadas
e
os tenores de óperas falidas.
Para
lhes dizer
em
solene proclamação
que
destarte sou ciente dos capazes limites
e
que nada
nada
desafia
os altares onde depus apoquentações.
Sou
eu e os meus
em
abraços cúmplices
em
palavras fundas
em
olhares frontais
em
sentidos albergados
em
casas por nós habitadas
e
nada mais.
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