Aconchegar o
peito vazio
ao cais capitão
dando voltas
seguidas ao perplexo sentido.
Ditados descomunais
em vestes sumptuosas
a preceito da
função
sem rimas,
inúteis.
E o peito vazio
sacia-se
enche-se de
imagens grossas
imagens espessas
e leitosas
com palavras
capitais
palavras lustrosas
a eloquência
incendiada
na ponta do fósforo
teimoso.
O cais devolve a
calma parecida
deitando aos
olhos sementes frutuosas
de um mar cheio
de navios belos
um mar timoneiro
um mar
matricial.
E o peito,
já cheio
oferece-se aos
preceitos idênticos.
Mandam as
convenções
que não se
regateie a generosidade.
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