O sextante
enferrujado
na proa
desabitada
espera por
mãos seguras.
Talvez marinheiras,
as mãos
precatando
o roteiro cautelar
por entre
marés medonhas
e visitas
de anjos promitentes.
É como uma
boda
as harpas
sabiamente dedilhadas
em acordes
mastins que deliciam os celebrantes
e sorrisos
incautos
sorrisos ardis
cortesias militantemente
farsantes,
provocatórias
na deslisura sua vertedura,
palavras
baças pelo vinho excessivo.
No dia seguinte
poucos guardam
memória.
Não gostaram
do sextante
servido em
cristais admiráveis:
oxalá não
houvesse sextante oferecido
em
remoques risíveis que atordoam
–
protestam,
entre duas
cefaleias e três fármacos,
os invisíveis
celebrantes à míngua de memória.
Pois o
male
(insistem)
é o sextante
e sua existência.
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