Eu sabia
que depois
do céu
tinha por
leito o corpo meu
e dos
poros incensados
fósforo perene
tirava o húmus
perfeito
dentro do
cabaz imperfeito.
Eu sabia
que as
estrofes seriam magas
e os
supores destronados
entre a
espuma velada do mar sentinela
e as
lombadas gastas e porém sabedoras
das rodas-vivas
da vida.
Eu sabia
que enquanto
fosse
sem me
tresler no que não podia ser
teria trono
a meus pés
reino inamovível
estiolando
as lágrimas inúteis
condenando
a melancolia ao degredo.
Eu sabia
que bastava
saber
e por
dentro da sabedoria
deixá-la
saber-se senhora de si.
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