Estouvados
em
correria sem parar
como
se de trás viesse um demónio.
Com
a ambição de um refúgio
as
paredes grossas
escondido
do mapa
sem
lugar no tempo.
A
loucura sem marcas
menos
as que se sentem por dentro
é
a loucura no espelho
que
são os outros.
Da
loucura sentada sempre
no
regaço dos outros,
e
nós os únicos assisados.
Um
anel sem rosto
e
ladainhas incessantes
com
uma espada sobre o devir.
Talvez
seja a loucura maior:
pretender
saber os cambiantes do amanhã.
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