Não
se trata de rendição
nem
de virar o eu do avesso
ou
de esquecer o tempo fugido.
Não
se trata
de
adornar o fermento incapaz
nem
de embuçar as palavras imerecidas
ou
de emulsionar uma hibernação qualquer.
Não
se trata
de
separar os braços metidos num amplexo
nem
de protestar contra marés embestadas
ou
de ousar milagres como desfecho.
É
só uma modesta proposta:
juntar
nas mãos a natureza viva
aspergindo-a
em redor
até
que uma profusão de confettis
chova
sobre o chão inesperado
e
o seque das lágrimas vetustas.
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