Não
era a chuva fantoche
que
me importunasse.
Desci
à chuva
o
corpo suado por ela
em
forma de janela aberta
e
a chuva a entrar toda
sem
pejo
sem
limites.
Os
instrumentos agraciados
fugiam
das mãos
e
um sonho vertido em pesadelo
enxaguava
a água excessiva.
Tudo
lavado
entretanto
e
o peito preparado para outras
intempéries.
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