Imaginasse
um epicentro
onde
todas as coisas abrissem as asas
asas
em que fosse possível deitar
e
deitado voasse sobre um mapa.
Do
epicentro
partiria
com sede do mundo
dos
idiomas desconhecidos
e
dos rios e estradas e paisagens em espera.
Seriam,
esses
lugares,
meus
epicentros nómadas
em
constante mudança
em
constante demanda.
Pois
o epicentro
é
o lugar de onde nos vemos
numa
certa medida do tempo.
Seria
o trunfo ágil
para
uma ataraxia
(que
se força)
clandestina.
Sem comentários:
Enviar um comentário