Soberano
querer
mais
alto
do
que as mais altas montanhas
orgulhosamente
mostrado
sem
peias
aos
trovadores das algemas
sem
medos nem freios.
Soberano
querer
sem
limites
sem
vidros estilhaçados
sem
portelas embuçadas
sem
vozes caladas
sem
embaraços por perto
sem
o nó górdio de esbulhos ao acaso.
Pois
ao querer soberano só importam
os
deslimites
as
cores anátema
os
uivos esfuziantes
as
pedras colhidas entre o musgo fresco.
Enquanto
o nada for perecível
e
a tudo vier a impressão
do
imorredoiro.
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