A desordem
é a
ordem dentro da ordem
o buço
mestiçado em ária incapaz
dentro de uma tina de vinho tardio.
Pelas costuras da desordem
sobe a pulso um oxigénio remoçado
duro como carbono em fibra
na atalaia constante dos operativos
mastins.
Se na desordem houver fronteira
abracem-se as virgens enquanto for
tempo
mergulhem cabeças intempestivas
nos
licores salgados
dancem os velhos trôpegos.
E, nos interstícios do teatro hasteado,
num intervalo das pontes fruídas,
todas as arengas dissolvidas
no libreto da desordem.
Noite sobre noite
sem tempo que chegue para a luz diurna
em promessa
com a desordem por notária.
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