Um
dia
subi
a um choupo
(logo
eu,
que
nunca havia trepado a árvores)
um
choupo centenário,
a
julgar pelo porte.
Vesti
a
roupa mais grossa que tinha
(apesar
de ser um dia de verão)
e
levei dois livros ao acaso
e
um agasalho para a chuva
(não
fosse demorar-me
no
cimo da árvore).
Lembrei-me
dos gatos
que
sobem céleres às árvores
ao
fugir dos cães famintos.
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