Do corpete da
arraia-miúda
lamentos vociferados
contra o
mastodonte verdugo da iniquidade.
Sob as estrelas
anãs
em sucessivas
danças desinspiradas,
sob ameaça de dívidas
incobráveis
(as dívidas que
os penhoram),
arremedo mal
disfarçado
de retratos
esboçados em estirador,
no estirador dos
planos levianos.
Come-os por
dentro
o verniz macabro
da cobiça.
Fingem-se
cavalheiros
no porte
arcaico,
bastardo.
A simples pele
o descarnado que
todos são
é farol inesgotável:
não se é quem se
quer ser
e não é
por falta de
capacidade para o ardil;
é por se não
conseguir incarnar
a carne património
dos outros.
Aos Pirros
emboscadas de si
mesmos,
a arraia-miúda
mundana,
o lamento que
troa
calando as trovoadas
furtivas.
Sem comentários:
Enviar um comentário