Conquistado o
dorso de castelo
já não suas
muralhas
indiviso território.
Os profanos riem-se
com a
generosidade dos iconoclastas
em seu cio contra
deísmos atávicos.
Não sabem
os profanos em
sua sobranceria
que podem os
deuses
ser ilusão vertida
no pensamento fácil
dos prosélitos
mas é sempre
devido
o devido manto
de esguardo
pelas crenças
outras.
Dentro do
castelo
experimentam os néctares
desconhecidos
os sonhos
inexperimentados
as medidas
julgadas impossíveis
vários impossíveis.
É a prova dos
nove,
dizem
vitoriosos
os profanos
invasores.
Adestram invasão
sem armas
invasão
permitida pelos aldeões:
pode dar-se o
caso
de os invasores
saldarem a invasão
com a noção de
terem sido eles
os invadidos.
É a prova dos
nove,
advertem,
alarmados,
os mais
desconfiados entre os profanos
com os braços caídos
dos aldeões,
não seja a invasão
o ardil dos
invadidos
para virarem o
jogo do avesso
– e sem terçarem
uma arma sequer.
Desta prova dos nove
ninguém tem oráculo.
Os profanos
em sendo possível
prevenir
a escala indesejável
da invasão
teriam preferido
a inércia
(enquistando a
heresia do ateísmo)
ou ousariam
o risco de serem
convertidos
pelos deístas
invadidos?
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