Na preparação do chão fértil
dragados os sentimentos
em elipse impura.
Se as peças
do jogo
são
inertes,
descaucionadas de vontade,
sobejam os acasos
os lóbulos
enrubescidos
de quem se sabe vítima
de
falares alheios
no ADN virtuoso
da indiferença.
O fumo do tabaco
embebe-se na roupa
e o raciocínio perde-se no labirinto
onde sacerdotes vários se extasiam
com o luar desmaiado.
Às
mãos
entre as cortinas do nevoeiro
os juros do aforro da alma
a metódica
exegese da obediência
dos juízos
interiores.
E para quê?
pergunta em apuro
nos preparos insatisfeitos
que se afivelam depois de conseguida
a proeza.
Pois a proeza
esgota-se
no exato instante da sua consumação.
Depois
sobram apenas os vestígios do passado
as recordações estéreis.
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