Se a lava do
vulcão
cobrisse o ouro
calçado
e a avareza
não fosse se não
um pesadelo
os medos
afivelados em salas fechadas
e os trovões já
não medonhos,
apenas uma
centelha aparatosa.
Mas o jogo não
apetece
na sua funesta função:
o vulcão já não
está adormecido
e os deuses
(ou o que deles
sobra)
castigam os
lugares
com sua iracunda
cinza iridescente.
O sol sem céu
perdeu pergaminhos
e as pessoas já
não sabem sorrir.
São os medos
terramotos perenes
enquanto os
corvos se passeiam
pé ante pé
à espera da lúdica
fome por matar.
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